<$BlogRSDUrl$>

quinta-feira, dezembro 4


Ainda o Relatório sobre o Antisemitismo


O Congresso Judaico Europeu decidiu (e muito bem) divulgar o “polémico” relatório sobre o antisemitismo na Europa (o tal que o European Monitoring Center on Racism and Xenophobia, um organismo da UE, decidida arquivar por ser “politicamente incorrecto”). Escreve-se no relatório: “No campo da esquerda, declarações antisemitas foram encontradas maioritariamente no contexto de manifestações e comícios pró-palestinianos e anti-globalização, bem como em artigos de jornal utilizando estereótipos antisemitas para criticar Israel. (...) isto gerou uma combinação de pontos de vista anti-sionistas e anti-americanos que se transformaria num elemento importante na emergência de um sentimento antisemita na Europa.”
O relatório aponta ainda para a crescente popularidade de livros e manifestos antisemitas – como o Mein Kampf, de Hitler, ou os Protocolos dos Sábios de Sião, forjados pela corte czarista no final do século XIX.
No relatório encontra-se uma entrada específica para Portugal, onde se dá conta dos (poucos) incidentes antisemitas ocorridos no nosso país.
Os judeus europeus, ainda de acordo com o relatório, transformaram-se em reféns das políticas de Israel, uma identificação que, por si só, é um sinal flagrante de antisemitismo – afinal nunca se ouviu falar, por exemplo, de um “sentimento anti-russo” por causa da guerra na Chechnya.