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segunda-feira, fevereiro 2

Cântico dos Cânticos
Cantares de Salomão II

(...)
A sua mão esquerda esteja
debaixo da minha cabeça,
e a sua mão direita me abrace.
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém,
pelas gazelas e cervas do campo,
que não acordeis
Shlomo Ha’Melech – O Rei Salomãonem despertais o meu amor,
até que queira.
Esta é a voz do meu amado:
ei-lo ai, que já vem saltando sobre os montes,
pulando sobre os outeiros.
O meu amado é semelhante ao gamo,
ou ao filho do veado:
eis que está detrás da nossa parede,
olhando pelas janelas,
reluzindo pelas grades.

O meu amado fala e me diz:
Levanta-te, amiga minha,
formosa minha,
e vem.
Porque eis que passou o Inverno:
A chuva cessou, e se foi:
Aparecem as flores da terra,
o tempo de cantar chega,
e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
A figueira já deu os seus figuinhos,
e as vinhas em flor exaltam o seu aroma:
Levanta-te, amiga minha,
formosa minha,
e vem.
Pomba minha que andas
pelas fendas das fendas,
no oculto das ladeiras,
mostra-me a tua face,
faz-me ouvir a tua voz,
porque a tua voz é doce
e a tua face aprazível.

Apanhai-me as raposas,
as raposinhas, que fazem mal às vinhas,
porque as nossas vinhas estão em flor.
O meu amado é meu e eu sou do meu amado,
Ele apascenta os seus rebanhos entre os lírios.
Antes que refresque o dia, e caiam as sombras,
volta, amado meu:
faze-te semelhante ao gamo
ou ao filho dos veados,
sobre os montes de Beter.
(...)

Shir Ha-Shirim (Cantares de Salomão), tradução de João Ferreira de Almeida, {Cap. 2:6 a 17}. Para ler a primeira parte, é só clicar aqui. (Continua...)